sábado, 6 de março de 2010

Aquela última vela desvaneceu

Foi na sala da minha vida sentimental que aquela vela dourada, patente no castiçal de prata antigo, reflectiu momentos nocturnos cessados pela ânsia raiva do tempo. Aquela última vela desvaneceu, apagou-se repentinamente, a cera consumiu-se e com ela recolheram momentos cruciais.

Recordo-me da circunstância em que ela se apagou, do vazio existente naquela sala, da frieza envolvente. Ressaltam ainda lembranças da escuridão, após aquele momento determinante, salientam-se no meu interior os sentimentos cerrados e profundos que ainda hoje permanecem.

Porém, hoje é o dia de alterar tais pensamentos de mágoa, tais estilhaços tristes do meu ser. Hoje é dia de rasgar o azul do céu, de implementar pensamentos contentes, de viajar por locais, caminhos e estradas desconhecidas, de divagar num mar de contentamentos presentes à face deste Mundo.
Tudo porque, um dia, aquela vela dourada voltará a acender-se certamente, dando ao meu rosto triste uma nova faceta alegre, trazendo-me um brilho de novo no olhar.
6 de Março de 2010

3 comentários:

  1. Boa noite Ana,
    Como prometido cá estou eu a visitar os teus blog´s. Estão ambos fantásticos, deixa-me que te diga que, tens o dom da escrita, continua sempre assim!
    E assim, acabas-te de ganhar mais uma leitora e principalmente amiga!
    Um grande beijinho;)

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  2. Vestígios de mim:
    Muito obrigada! Tenho um carinho especial por este blog. Aqui expresso-me. Dou um bocadinho de mim. Navego entre as palavras e as letras. Combino ideias, ambições e desejos.

    Beijinhos :)

    Tem uma boa noite!!

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  3. S*: Muito obrigada!! A escrita completa a vida de qualquer pessoa, faz com que coloquemos no papel sentimos, percepções, descreve o que somos ou o que possivelmente quereríamos ser!

    Bom fim-de-semana!!

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