terça-feira, 31 de agosto de 2010

Os verbos [conjugados] que nos alegram

Vive. Bebe "os chás" que te dão a felicidade suficiente para viveres em paz com o teu mundo. Agarra, em pleno, com as tuas mãos o que o ambiente exterior te dá. Permite que o céu e os raios de sol te iluminem na totalidade, por dentro e por fora. Constrói o que quiseres, da forma como quiseres. Somente, de livre arbítrio. Aleatoriamente. Dança. Ao sabor do melhor aroma. Ao sabor do vento, criado pelo alucinante motor solar. Porque tudo o que um dia nasceu, também cai. Deixa que o destino, essa dimensão desconhecida e muda, te leve para onde ele quer. Faz de ti próprio um ser, ainda, mais único. Olha para a Natureza e silencia o que de melhor existe.

O teu [e]terno, Silêncio.

31 de Agosto de 2010, 18:11

domingo, 15 de agosto de 2010

Simbologia singular

Respiro. Divago solenemente. Penso. Páro. Levanto-me. 7:00. Passo após passo, traço o meu dia como se fosse o último. Reflicto sobre aquilo que mais gosto. Imagino. Percorro a gaveta dos meus sonhos, abro ao acaso uma das gavetas, entre muitas. Retiro um papel misterioso cuja simbologia singular me aquece o coração. Observo a caligrafia imaginada, os trilhos dispersos recolhidos pela letras ali colocadas, os objectivos patentes, a vida existente. Depois entre pensamentos, devaneios e loucuras simples, vislumbro a janela, o pomar transparente, o nevoeiro espesso e matinal de Inverno. Volto a sorrir. Fecho os olhos e toco o ambiente que me rodeia, as texturas, os significados, envolvo-me de emoção, de sensibilidade, de alegria repetina. Porque... porque a vida é instável e diversa... e são os sonhos que a comandam, afinal.
15 de Agosto de 2010
21:22

quinta-feira, 5 de agosto de 2010

A continuação do percurso

E depois de uma despedida há que continuar em frente, caminhar lentamente sobre o indefinido em busca do concreto. [Re]encontrar os anjos verdadeiros que nos mostrem o caminho real. Há que levantar o véu que foi deixado sobre o chão no percurso derradeiro, há que tocar nas pétalas e nos espinhos da vida, há que procurar exaustivamente o sonho. Esperam-se vivências, experiências, esperanças, alegrias. Um mar de emoções. Depois espera-se o reconforto de atingir a vitória nas diferentes etapas superadas ao longo do que se viveu e presenciou. Nada mais interessa. Viver de corpo e alma acima de tudo, ainda que em pensamento, em devaneio, em divagação. O resto é pura e simplesmente o silêncio vivenciado por nós em momentos de explícita loucura ou, somente, lucidez.
5 de Agosto de 2010