domingo, 15 de agosto de 2010

Simbologia singular

Respiro. Divago solenemente. Penso. Páro. Levanto-me. 7:00. Passo após passo, traço o meu dia como se fosse o último. Reflicto sobre aquilo que mais gosto. Imagino. Percorro a gaveta dos meus sonhos, abro ao acaso uma das gavetas, entre muitas. Retiro um papel misterioso cuja simbologia singular me aquece o coração. Observo a caligrafia imaginada, os trilhos dispersos recolhidos pela letras ali colocadas, os objectivos patentes, a vida existente. Depois entre pensamentos, devaneios e loucuras simples, vislumbro a janela, o pomar transparente, o nevoeiro espesso e matinal de Inverno. Volto a sorrir. Fecho os olhos e toco o ambiente que me rodeia, as texturas, os significados, envolvo-me de emoção, de sensibilidade, de alegria repetina. Porque... porque a vida é instável e diversa... e são os sonhos que a comandam, afinal.
15 de Agosto de 2010
21:22

3 comentários: